Existem diversos distúrbios do sono que afetam a sociedade, ainda mais com a rotina cada vez mais agitada que as pessoas levam, estresse, maus hábitos com a saúde, entre outros. Porém existem alguns casos mais raros e que merecem atenção.
A “Síndrome da cabeça explosiva” é ainda considerada uma doença rara, mas uma pesquisa publicada pela revista Sleep Medicine Reviews sugere que uma em cada dez pessoas pode ser afetada em algum momento da vida.
A doença recebeu este nome em 1988 pelo neurologista J.M.S. Pearce. Geralmente a síndrome afeta pessoas com mais de 50 anos e é duas vezes mais comum em mulheres, porém já foi relatada também, em jovens a partir dos 10 anos.

Você já acordou no meio da noite com um barulho estridente sem saber a causa? Você pode estar sofrendo da “Síndrome da cabeça explosiva”.
O distúrbio consiste em ouvir barulhos como trovões, explosões, fogos, batidas de portas e tiros. Algumas pessoas têm até distúrbios visuais, como clarões repentinos. Normalmente ocorre ao dormir ou logo ao acordar. Os efeitos do distúrbio podem causar problemas de sono, elevar o nível de estresse, em casos mais graves até taquicardia temporária e palpitações. Em longo prazo a maneira como as pessoas encaram os sintomas também pode gerar outros distúrbios como depressão e síndrome do pânico.
Pesquisas apontam que o distúrbio acontece quando o cérebro está “desligado”, ou seja, ao invés de chegar às outras etapas do sono, as células responsáveis pela interpretação dos sons param de responder de uma vez. A interrupção de processo é interpretada pelo cérebro como um barulho muito forte e acaba despertando o indivíduo.
Ainda não existem tratamentos eficazes para o distúrbio, mas algumas drogas estão sendo testadas. Entretanto alguns cuidados podem ajudar como evitar a cafeína antes de dormir e em casos mais frequentes um acompanhamento médico se faz necessário.
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Você conhece a síndrome da cabeça explosiva, já passou por isso, ou sabe de alguém que sofre dela? Conte pra gente nos comentários.